Clube dos Mapas
O Norte é apenas um ponto de vista
29.2.16
18.1.16
Qual sua lista de desejos de viagens para 2016?
Todo início de ano o jornal americano The New York Times lança
sua lista com as sugestões de destinos a visitar.
A capital mexicana sai na frente e por vários motivos: contemporaneidade, cultura local sendo
revisitada e reinventada através da culinária - famosa no mundo todo - e o charme latino que
invade as galerias e colori as vitrines com as roupas dos novos designers.
Minha Dublin figura na 22° posição. O aniversário de 100 anos
da Revolta da Páscoa, que culminou na independência do país do controle britânico, dois anos mais tarde; movimentará a cidade com exposições, intervenções artísticas
e muitas outras festas com a assinatura dos irlandeses que sabem como ninguém celebrar.
Olhei todos os destinos e vi que muitos deles estão no meu
caderninho de desejos como Gárzon no Uruguai, Málaga na Espanha e WC nos EUA.
Adoraria visitar três
novos países em 2016. Já fiz minha
promessa a São Longuinho e comecei a busca por passagens. Posso pagar os
pulinhos em Buenos Aires, Nova York ou Havana; sem problema algum.
Um ano de viagens bem legais para você. Mas principalmente
de novas experiências e vivências, mesmo as no quintal de casa. Vale ler
receita croata e fazer por seu amor. O mais importante é se abrir ao novo e
curtir de coração.
Feliz viagem nova!
11.1.16
Meus roteiros de viagens publicados na grande mídia
Antes mesmo de entrar na faculdade de jornalismo já sonhava
em viver fora do Brasil e ser um contador de histórias.
Quando desembarquei em Dublin, depois de chutar o balde e
nem ver onde caiu, escrevi várias crônicas
sobre aquilo que vivenciava. Montei um clube,
o Clube do Bem, um blog inspirado nas palavras de Leminski que dizia que
aquilo de querer se nós mesmo ainda nos levaria além.
Primeiro Saint Patrick´s Day - Dublin | Irlanda |
Mas queria mais, foi aí que fui em busca de parcerias com revista que
me identificava. Queria escrever sobre viagens.
De uma volta de umas férias no Brasil, vi que a Revista Status,
famosa nos anos 80 e 90, estava de volta e repaguinada.
Capa Revista Status Edição #5 |
Sem pestanejar montei uma matéria sobre a Croácia e mandei
ao editor-chefe.
A resposta demorou a vir. E até que um dia recebo uma
ligação do próprio com a data de publicação da primeira de uma série de quatro
matérias minhas.
Croácia e seu verão bombástico, Budapeste com sua beleza estonteante,
Londres fervilhante e todo o charme de
Lisboa foram para as páginas da coluna Passaporte.
Divido como você os links das matérias e logo postarei mais dicas, detalhes e os mapas desses destinos pra lá de bom.
O verão croata, por exemplo, é um dos mais badalados da Europa. O mar Adriático fica pequeno pra tanta gente sedenta por diversão e as famosas beach partys. A matéria completa do novo point do verão europeu está aqui.
Coluna Passaporte| Revista Status| Edição#5 | Croácia |
Coluna Passaporte | Revista Status| Edição #15 | Londres |
Moraria em Budapeste fácil. Não teria nenhum problema em frequentar toda semana os bares ruínas, as piscinas de águas medicinais e comer Gulash. Uma parte do que vivi está aqui.
PDF Rascunho da matéria | Coluna Passaporte | Revista Status ! Edição #22 | Budapeste |
Lisboa, ah, Lisboa! Por que é tão linda? Pra que tanto charme?
Coluna Passaporte | Revista Status | Edição #24 | Lisboa |
Morei uma temporada nessa lindeza enquanto fiz um curso de Práticas Culturais e aproveitei para escrever algumas das dicas de como curtir a capital portuguesa como ela merece. Confira aqui as coordenadas.
Essas matérias são carimbos daqueles que eu carrego dentro do
coração de tanta felicidade por sonhos alcançados.
Já tenho linhas e linhas escritas aqui com dicas quentes de
outros roteiros para enviar à Status ou outros veículos, afim de colocar ao
alcance de mais pessoas aquilo que realmente importa na vida: as experiências
que vivemos.
Enquanto isso, vou publicando aqui todas as direções para você montar seu roteiro. Mas lembre-se: O norte é apenas um ponto de vista.
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Lisboa,
Lisboa - Comer e Beber,
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Portugal,
Reino Unido
9.1.16
O Clube dos Mapas voltou com novos roteiros e dicas de viagem com muita bossa
Arrumar as minhas malas e me desfazer das amarras naturais que
criei nos locais onde escolhi ficar por um tempo e decidir voltar ao
Brasil depois de quatro anos de Europa, me afastou do meu Clube dos Mapas que tanto
gosto.
Quase três anos sem nenhuma linha escrita sobre roteiros, sacadas,
furadas e mapas percorridos.
Mas nesse período reiventei minha profissão, fortaleci minha fé,
encontrei um amor, passei pela dor e viajei, claro.
Hoje, depois de comprar uma vitrola e vários discos de vinil,
volto a colocar aqui meus mapas e minhas dicas de como viajar muito bem, sem esvaziar os bolsos e com aquela dose de estilo. Roteiros culturais, circuitos alternativos, lugares clichês
e descobertas que não estavam no mapa; tudo aqui com as direções de norte a
sul.
Não viajo sem vasculhar blogs e mais blogs, talvez por isso,
o desejo de retribuir minhas coordenadas.
São 19 países até agora, 17 deles na Europa. Vou resgatar
meus diários de bordo e colocar aqui o que realmente importa.
Os novos mapas estarão por essas páginas também, desde a
busca das passagens até o carimbo da volta.
Olhando para minha casa, vejo que ela é um arquivo vivo de onde passei. Tem de
tudo: tábua de carne de Edinburgh enfeitando a parede do fogão, quadro no banheiro de um
cartaz de uma peça da época da Belle Epóque do Teatro Solís de Montevidéu e até
minha miniatura belga dos Smurfs mordido pelo meu ex-cachorro Almodóvar na estante da sala.
Estou de mudança novamente e quero uma casa cheia de espaços
vazios para ser preenchido por aquilo que ainda vivenciarei. E nada disso
será para mostrar para as pessoas, é apenas minha história, contada somente pelo que couber em uma mala.
Embarque nessa e desça quando quiser para apreciar a vista.
Que a nossa viagem seja bacana!
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12.3.13
Olso: o que não deixar de fora no seu roteiro pela Noruega
A Escandinávia permeia nosso
imaginário como lugar de gente loura, alta, magra e rica. Como se vivessem em
mundo seleto e exclusivista. Puro luxo em resumo! Quem não gostaria de
desembarcar em solo tão nobre?
Eu sempre quis. Aterrissei em terras norueguesa e te conto o que não deixar de fora do seu roteiro em uma visita a
Oslo, uma das capitais mais cara do mundo.
1) Bater
pernas no Ostbanehallen, coladinho na estação central de trens e cravada no
Centro da cidade. Eles chamam de shopping, mas é mais um centro comercial com
pitadas de mercadão. Nas lojinhas rola de tudo: roupas, temperos, revistas,
sapatos e gente no sobe e desce das escadas.
Fachda da Ostbanehallen |
Interior do mercadão |
2) Apreciar
a vista da cidade do alto da Fortaleza e Castelo Akershus. Construído em 1290 com
intuito de proteger a cidade tornou-se depois uma prisão e, hoje, abriga a
armaria militar da época e é onde acontecem os jantares solenes governistas
oferecidos a visitantes de outras lideranças estrangeiras.
Vista de Akershus |
Com a Akershus de fundo |
3)Passar
na Catedral de Oslo – A terceira versão construída na cidade, por volta de
1967. A torre alta, passível de ser avistada de longe, dá um charme nas fotos.
A torre da Igreja ao fundo |
Fachada do Teatro Nacional |
9) Passear
na praça em volta do City Hall, costeando o mar. Aliás, se deslumbra com a águas
que abraçam a cidade.
City Hall ao fundo com seu relógio em uma das torres |
11) Ficar
de boca aberta com a imponência da Ópera House de frente para os Fjord da cidade.
Inaugurado em 2008, a estrutura abusa das formas modernistas. Andar pelo teto do prédio
e ver a vista bem lá de cima é uma daquelas coisas que não tem preço. (Mentira,
na Noruega tudo tem preço sim). Dá também para circular pelo interior. Mas não esqueça de ficar sentado em qualquer lugar ou nas mesas do Café dispostas na calçada, vendo a vida nórdica passar em frente do seus olhos.
12) Ali
do teto da Ópera se embriagar com a escultura “She Lies”: obra de vidro
instalada numa plataforma de concreto no meio dos Fjord de Oslo da artista
Monica Bonvicini.
13) Tomar
uma ou várias bebidas na badalada Praça Aker Brygge. No verão o píer é dominado
com instalações de luxo que se transformam em bares cheio estilo e ponto de
encontro. Prepare o visual, já que os nativos são super trend e andam nas
ruas com os modelitos de passarela.
Praça Aker Brygge vista do mar com seu barcos-festas ancorados |
Aqui é a festa. Carregue a carteira e vem! |
14) Fazer
um passeio pelo Fjord de Oslo. Escolhi o tour Fjord Sightseeing, da empresa Baitserice, de duas horas, que passou por
várias penínsulas entre as que abrigam as casas de veraneio de ricos e famosos
dali. Preço 260 NOK.
15) Conferir
a diversidade cultural do bairro Gronland, a casa da maioria dos imigrantes que
representam cerca de 20% da população local com destaque para os paquistaneses
e somalianos.
Os muitos árabes em Groland |
16) Pegar
o barquinho no cais atrás do City hall e circular pela ilha Bygdøy - a região dos museus. Ali estão o Folk
Museum, o Fram na qual conta a história dos primeiros exploradores polares, o
Viking e o melhor de todos: o Norsk.
Os barcos viking do Viking Museu |
17) Vasculhar
cada cantinho do Norsk Folk Museum.
A estrutura é um show a parte já que a história do país é contada numa área a
céu aberto e em forma de teatro interativo. Muito bom mesmo!
Uma espécie de fazendo a céu aberto transformado em museu |
Com casinhas de época reconstruídas |
Aqui se fazia pão à moda antiga e com possilidade de provinha. |
Nada como moer o café que se beberá daqui a pouquinho |
18) Se
perder entre as esculturas do The Vigeland Park. São mais de 200 obras feitas
com aço, cobre e bronze produzidas por Gustav Vigeland. Imperdível!
19) Conhecer
melhor o movimento expressionista pelas mãos de Edvard Munch, um dos mais
famosos artistas do país e consagrado mundialmente com a série O Grito. Dois dos quatro quadros estão no Museu Munch, outro na
Galeria Nacional e a último é de propriedade particular.
Foto Divulgação |
20) Escolher
uma festa daquelas e se jogar de boca nas bocas nórdicas.
Aquece! |
Mapeando
Quem Leva – Fui de Ryanair de
Dublin até Rygge. Do Brasil não tem voos
diretos, conexões acontecerão em países como Alemanha, Inglaterra, Holanda,
Portugal e França. De qualquer um desses locais várias companhias low cost voam para
Noruega.
Aeroporto – centro – aeroporto
– Do aeroporto de Rygge tem um ônibus Express sincronizado com a hora de
desembarque e embarque do voo da Ryanair. A viagem leva uma hora e o ônibus é confortável
e a parada final e inicial é no terminal rodoviário, pertinho da estação de
trem bem no centrão. O preço é equivalente a 20 euros cada trajeto e o bilhete
pode ser comprado com o motorista.
Moeda – A moeda local é a
Coroa Norueguesa e 1 Coroa equivale a R$0,35. Parece pouco, mas na real tudo
custa caro. Quer ver? Uma cerveja custa em torno de 85 NOk, ou seja, em torno
de R$29.
Língua – a idioma local é o norueguês,
mas o inglês é surpreendentemente bem falado em todos os locais.
Quando ir – O inverno, você já
deve saber, é um dos mais rigorosos do planeta. A não ser que você queira muito
ver neve opte pelo alto inverno (dezembro a fevereiro), caso contrário, a
partir de maio até final de setembro o clima é dos melhores. Lembrando que no
inverno todos os passeios externos ficam, literalmente, inacessíveis.
Circulando – O trem urbano
circula legal pela cidade, no entanto, o preço do bilhete é salgado. Dá pra circular a pé e
de boa pelas regiões de interesse. Se você estiver pela Estação Central e quiser ir até o Vigeland Park é aconselhavel pegar o trem ou ônibus para otimizar tempo e evitar subidas.
Onde ficar – Qualquer lugar
entre a Estação Central e o Palácio Real está perfeito. Fiquei hospedado no Cochs Pensjonat, atrás do
jardim do Palácio, um bairro bem legal, cheio de lojas bacanas, cafés e bem
servido de transporte caso quisesse.
O que não rolou – Fazer o trajeto de Oslo a Bergen e se deslumbrar com os fjords, os verdadeiros. Esse passeio arrancava com o preço de 350 euros. E ver o Sol da meia noite. O mais perto que cheguei disso foi ver uma lua com o céu bem azul às 22h48m.
Clube Surpresa
Quando olhei no mapa, vi que
pouca coisa havia acima de Oslo, a menor capital europeia e, mas do que nunca,
queria ter esse privilégio. Sem medo e
orgulhoso, comprei os bilhetes. Durante a preparação do roteiro fiquei um pouco
assustado com os preços que me esperavam. Mas pensei que tudo daria certo, como
sempre deu.
Desembarquei no aeroporto e o preço
do translado até o centro foi o equivalente a 20 euros cada trajeto. O que já
era mais caro do que as passagens de avião na qual paguei pela ida e volta €21. Contei minhas coroas norueguesas no
caminho umas duas vezes já que tinha três dias pela frente. Vamos que vamos, pensei!
O trem que me levou do Centro ao
hotel já me fez desembolsar uma mini fortuna: o equivalente a cinco euros o
trajeto. Bora caminhar, chorei!
Cheguei em Oslo num feriado
prolongado, em plena festa de final da competição musical Eurovision. Cidade
lotada, Sol brilhando, temperatura agradável, Escandinávia e eu... com sede. Uma
garrafa de água o equivalente a sete euros. Ok! água só do banheiro, resmunguei.
Viagem econômica na
sofisticada Oslo pode não ser uma boa ideia...
Hummm...fome! Todos os lugares
que havia listado para comer no meu roteiro estavam fora de cogitação de tão caros.
Ainda mais que eu não como peixe ou nada que vive ou viveu na água. Mais uma
vasculhada pelo Centro e nada muito, digamos, barato.
McDonald´s aqui vou eu. Sim, eu sei que isso
não se faz. Mas não havia outra saída, pois tive de montar um plano de ação, já
que queria festar, beber e fumar (ainda fumava nesses tempos de glória) e ainda
tinha que comer. Então, como o hotel já havia sido pago, não pegaria transporte
público porque a cidade é fácil de circular a pé e havia separado o dinheiro do
ônibus que me levaria pro aeroporto, o que sobrou seria pra comer e festar.
Pelas
minhas contas - nesse momento eu comia dois hambúrgueres com um latte pequeno -
eu teria ainda mais dois almoços, duas jantas e dois cafés da manhã. Revertendo
isso tudo em qualquer restaurante na cidade não daria para me alimentar.
Os
supermercados, por causa do feriado, estavam fechados e o que havia aberto eram
as lojas de conveniência que normalmente têm os preços mais altos, agora
imagina na Noruega? Ainda teria as
noites regadas às coisas boa da vida. Resumo da ópera: McDonald´s – amo muito
tudo isso.
Ah! Depois da primeira noitada me certifiquei que o Mc seria meu
lugar. Por quê? Porque a cerveja custava cerca de 9 euros e o cigarro cerca de
12 euros. Ou seja, prepare seu bolso já que Oslo é a cara da riqueza.
Mas dito isso, a cidade é linda,
fácil de atravessar num piscar de olhos. Enganei-me em algumas coisas tipo: não
era o único negrão a andar pelas ruas. O
que isso quer dizer? Que em como quase todas as cidades europeias os árabes
tomaram conta, assim como os chineses, europeus lá do Leste e africanos. Na maioria das ruas centrias e no bairro de Gronland se vê árabes e somalianos e forma de bandos, ouvindo som alto e criando tensão no ar. Pelo que pareceu eles formam
suas comunidades e delimitam seus espaços próprios e exclusivos. Mas lembrando de que assustador no sentido europeu de ser.
Antes de escolher o destino é
importante descobrir se as datas que você escolheu não abrangem algum feriado
local. Se isso for a sua intenção desconsidere essa dica, mas se não, fique sabendo
que os preços mudam muito e encarecem sua viagem em 25% em média, além de
limitar as opções de restaurantes, bares, museus e outras atrações abertas. Sem
esquecer a frequência dos transportes e as filas nas poucas portas abertas. Um
dia depois pode fazer toda a diferença. Quanto gastei pelas três noites na cidade? Pasme: €540.
Para entrar clima, um clipe da
banda norueguesa A-ha!
3.2.13
Onde se hospedar bem e barato na Europa. Parte II
Na segunda parte da série “onde
dormir bem e gastar pouco pela Europa” quatro cidades que eu adoro e tive
experiências inesquecíveis e diferenciadas em cada uma delas: Budapeste,
Tallinn, Split e Bratislava.
Vou abrir os trabalhos com a
belíssima capital húngara: Budapeste.
Se você esta na dúvida se deve
ficar na região de Buda ou então em Peste. Recomendaria Peste. Esta tudo ali:
os bares, restaurantes bacanas, clubes, lojas e a maioria dos pontos de
interesse.
Mesmo linda, Buda, é pra se
passar um dia circulando pelas colinas. Caso contrário, terás que atravessar
uma das setes pontes todos os dias ou enfrentar transporte público. Lembrando
que o Danúbio tem uma largura respeitável e que essa travessia pode levar
alguns bons minutos.
Como fui passar a virada de
ano de 2011 para 2012 na cidade, as ofertas hoteleiras estavam menores que de
costume e com preços bem salgados. Como a ideia era optar por algo bem bacana
a escolha foi pelo Starlight Suiten Hotel.
Foto Paulo Rogerio de Souza |
Foto Paulo Rogerio de Souza |
O quatro estrelas tem uma
localização perfeita, bem de frente pra Chain Bridge, o maior cartão postal da
cidade. Dali é possível fazer quase todo o roteiro a pé.
O serviço é excelente, o
quarto enorme e limpo, cama confortável, recepção 24 horas e mesmo no centrão consegue
ser super silencioso.
Foto Paulo Rogerio de Souza |
O preço em altíssima temporada foi 80 euros a
diária para um quarto de casal, desses aí da foto.
Abro o mapa de Budapeste mais detalhado depois
aqui no blog, mas já adianto que em fevereiro conto um pouco mais sobre as baladas
na cidade na Revista Status que estará nas bancas a partir do dia 15.
Na gelada Tallinn, capital da
Estônia, onde fui com dois grandes amigos, ficamos num hotel super clássico e
histórico: St. Olavo Hotel. Cravado no chamado Centro Medieval, pertinho de
tudo mesmo.
Foto Paulo Rogerio de Souza |
O décor é um barato: paredes com tijolos à
vista, suportados por madeiras de demolição e as camas com umas mantas
vermelhas com detalhes amarelos que deixa tudo muito estranho, mas divertido.
Desculpe-me pela bagunça do quarto, esqueci de tirar as fotos logo na chegada.
Foto Paulo Rogerio de Souza |
Como um hotel antigo, precisa
de uma revitalização pra se manter na concorrência, entretanto, ainda esta
batendo um bolão.
Os quarto possuem aquecimento pra suportar os -22°C do lado
de fora, banheiro pequeno, mas limpo e o chuveiro deixou um pouco a desejar na
vazão de água. Detalhe para a organizaçãao da minha cama:)
Foto Paulo Rogerio de Souza |
Café da manhã servido num salão jeitoso, espalhado por várias
mesas de Buffet, servindo uma mistura do tradicional continental com pitadas da
culinária russa e local, bom e nada exótico.
Como estávamos em três
reservamos um quarto com duas camas de solteiro e um sofá cama que era a oferta
de quarto triplo do hotel. Para duas noites estava perfeito. O preço para isso
tudo: €65 a diária com café incluso. Dividido por três quase nada!
Vou fazer o post sobre Tallinn em breve e te
conto como entrei numa fria.
Em Split, na Croácia, que já
contei aqui minha andança pelo país, faltou dar as dicas de hospedagem. Aí vai:
Marmontova Luxury Rooms.
Foto Divulgação do hotel porque não fotografei os quartos na Croácia:( |
O negócio ali é simples. O Adriano, o proprietário,
locou um andar inteiro de um prédio comercial, super bem localizado e o transformou
em alguns quartos extremamente equipados e bem decorados a preços acessíveis.
Foto Divulgação do hotel porque não fotografei os quartos na Croácia:( |
Split é uma das cidades base
na costa da Dalmácia. Por isso, quem esta por ali deve se hospedar perto do
cais do porto ou da rodoviária, que é de onde partem os Ferry Boat e os ônibus
tanto para o Norte (em sentido Zadar) ou para o Sul (em sentido Dubrovnik).
O
Marmontova fica justamente no calçadão da Rua Marmontova que esta coladinha com
o final da Riva, a avenida principal da cidade. Distante apenas cinco minutinhos caminhando da rodoviária de onde partiria para Zadar. Pronto! O Palácio Diocleciano
com seus bares e restaurantes esta na frente e o mar e as pizza do lado.
Quarto duplo pagamos €65 a
diária sem café da manhã.
E para fechar a parte 2 da série:
Bratislava a capital da Eslováquia. Como ali o negócio seria rápido escolhemos
o recém inaugurado Abba Hotel. Por quê? Porque ficava bem pertinho da estação
de trem de onde embarcaríamos no dia seguinte para Budapeste. E vi no mapa que
o Centro e os pontos de interesse não dariam mais de dez minutos caminhando.
Bingo!
Preferimos ficar perto de onde sairíamos para não perder o trem. Não
adiantou porque perdemos. Mas valeu todo o plano!
Foto Paulo Rogerio de Souza |
Hotel novo, com cheiro de novo
pelos corredores e no quarto. Uma super cama, banheiro uma graça, prédio lindo,
limpeza e serviço impecável. Banheiro equipado com todas aquelas apetrechos de
higiene e beleza capaz de encher (enchi) uma sacola.
Foto Paulo Rogerio de Souza |
Sem esquecer da mesa de
chá e café, menu de travesseiro e uma mega guarda-roupas. Tudo isso por €65 a
diária sem café da manhã. Ficamos poucas horas nos hotel, pena que nem deu pra aproveita tudo que
ele tinha a oferecer, mas os vinhos eslovacos nos esperavam.
Mapeando
Reservei todos os quartos pelo site booking.com e os critérios de escolha contei na parte I dessa série que você pode conferir aqui.
O que vem pela frente
Na parte III da série: Berlim, Oslo, Cracóvia e Zadar.
E na parte IV os hostels de Paris, Londre, Bruxelas e Belfast.
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