18.1.16

Qual sua lista de desejos de viagens para 2016?

Todo início de ano o jornal americano The New York Times lança sua lista com as sugestões de destinos a visitar.
A capital mexicana sai na frente e por vários motivos:  contemporaneidade, cultura local sendo revisitada e reinventada através da culinária -  famosa no mundo todo - e o charme latino que invade as galerias e colori as vitrines com as roupas dos novos designers.

Minha Dublin figura na 22° posição. O aniversário de 100 anos da Revolta da Páscoa, que culminou na independência do país do controle britânico, dois anos mais tarde; movimentará a cidade com exposições, intervenções artísticas e muitas outras festas com a assinatura dos irlandeses que sabem como  ninguém celebrar.

Olhei todos os destinos e vi que muitos deles estão no meu caderninho de desejos como Gárzon no Uruguai, Málaga na Espanha e WC nos EUA.

Adoraria  visitar três novos países em 2016.  Já fiz minha promessa a São Longuinho e comecei a busca por passagens. Posso pagar os pulinhos em Buenos Aires, Nova York ou Havana; sem problema algum.

Um ano de viagens bem legais para você. Mas principalmente de novas experiências e vivências, mesmo as no quintal de casa. Vale ler receita croata e fazer por seu amor. O mais importante é se abrir ao novo e curtir de coração.

Feliz viagem nova!

11.1.16

Meus roteiros de viagens publicados na grande mídia

Antes mesmo de entrar na faculdade de jornalismo já sonhava em viver fora do Brasil e ser um contador de histórias.
Quando desembarquei em Dublin, depois de chutar o balde e nem ver onde caiu,  escrevi várias crônicas sobre aquilo que vivenciava. Montei um clube,  o Clube do Bem, um blog inspirado nas palavras de Leminski que dizia que aquilo de querer se nós mesmo ainda nos levaria além.

Clube dos Mapas
Primeiro Saint Patrick´s Day - Dublin | Irlanda

Mas queria mais, foi aí que fui em busca de parcerias com revista que me identificava. Queria escrever sobre viagens.
De uma volta de umas férias no Brasil, vi que a Revista Status, famosa nos anos 80 e 90, estava de volta e repaguinada.

Clube dos Mapas
Capa Revista Status Edição  #5

Sem pestanejar montei uma matéria sobre a Croácia e mandei ao editor-chefe.
A resposta demorou a vir. E até que um dia recebo uma ligação do próprio com a data de publicação da primeira de uma série de quatro matérias minhas. 

Croácia e seu verão bombástico, Budapeste com sua beleza estonteante, Londres fervilhante  e todo o charme de Lisboa foram para as páginas da coluna Passaporte.  

Divido como você  os links das matérias e logo postarei  mais dicas, detalhes e os mapas desses destinos pra lá de bom.  

O verão croata, por exemplo, é um dos mais badalados da Europa. O mar Adriático fica pequeno pra tanta gente sedenta por diversão e as famosas beach partys. A matéria completa do novo point do verão europeu está aqui

Clube dos Mapas
Coluna Passaporte| Revista Status| Edição#5 | Croácia
 Londres (meu amor eterno por ti) borbulha de gente, festas e roteiros culturais. A ficha completa eu dei aqui, confere!

Clube dos Mapas
Coluna Passaporte | Revista Status| Edição #15 | Londres

Moraria em Budapeste fácil. Não teria nenhum problema em frequentar toda semana os bares ruínas, as piscinas de águas medicinais e comer Gulash. Uma parte do que vivi está aqui.  

Clube dos Mapas
PDF Rascunho da matéria | Coluna Passaporte | Revista Status ! Edição #22 | Budapeste
Lisboa, ah, Lisboa! Por que é tão linda? Pra que tanto charme? 

Clube dos Mapas
Coluna Passaporte | Revista Status | Edição #24 | Lisboa 

Morei uma temporada nessa lindeza enquanto fiz um curso de Práticas Culturais e aproveitei para escrever algumas das dicas de como curtir a capital portuguesa como ela merece. Confira aqui as coordenadas. 


Essas matérias são carimbos daqueles que eu carrego dentro do coração de tanta felicidade por sonhos alcançados.

Já tenho linhas e linhas escritas aqui com dicas quentes de outros roteiros para enviar à Status ou outros veículos, afim de colocar ao alcance de mais pessoas aquilo que realmente importa na vida: as experiências que vivemos.

Enquanto isso, vou publicando aqui todas as direções para você montar seu roteiro. Mas lembre-se: O norte é apenas um ponto de vista. 

9.1.16

O Clube dos Mapas voltou com novos roteiros e dicas de viagem com muita bossa

Clube dos Mapas
Arrumar as minhas  malas e me desfazer das amarras naturais que criei nos locais onde escolhi ficar por um tempo e decidir voltar ao Brasil depois de quatro anos de Europa,  me afastou do meu Clube dos Mapas que tanto gosto.

Quase três anos sem nenhuma linha escrita sobre roteiros, sacadas, furadas e mapas percorridos.
Mas nesse período reiventei minha  profissão, fortaleci minha fé, encontrei um amor, passei pela dor e viajei, claro.

Hoje, depois de comprar uma vitrola e vários discos de vinil, volto a colocar aqui meus mapas e minhas dicas de como viajar muito bem, sem esvaziar os bolsos e com aquela dose de estilo. Roteiros culturais, circuitos alternativos, lugares clichês e descobertas que não estavam no mapa; tudo aqui com as direções de norte a sul.

Não viajo sem vasculhar blogs e mais blogs, talvez por isso, o desejo de retribuir minhas coordenadas.
São 19 países até agora, 17 deles na Europa. Vou resgatar meus diários de bordo e colocar aqui o que realmente importa.

Os novos mapas estarão por essas páginas também, desde a busca das passagens até o carimbo da volta.

Olhando para minha casa, vejo que ela  é um arquivo vivo de onde passei. Tem de tudo: tábua de carne de Edinburgh enfeitando a parede do fogão, quadro no banheiro de um cartaz de uma peça da época da Belle Epóque do Teatro Solís de Montevidéu e até minha miniatura belga dos Smurfs mordido pelo meu ex-cachorro  Almodóvar na estante da sala.

Estou de mudança novamente e quero uma casa cheia de espaços vazios para ser preenchido por aquilo que ainda vivenciarei. E nada disso será para mostrar para as pessoas, é apenas  minha história, contada somente pelo que couber em uma mala.

Embarque nessa e desça quando quiser para apreciar a vista.

Que a nossa viagem seja bacana!

12.3.13

Olso: o que não deixar de fora no seu roteiro pela Noruega

A Escandinávia permeia nosso imaginário como lugar de gente loura, alta, magra e rica. Como se vivessem em mundo seleto e exclusivista. Puro luxo em resumo! Quem não gostaria de desembarcar em solo tão nobre?
Eu sempre quis. Aterrissei em terras norueguesa e te conto o que não deixar de fora do seu roteiro em uma visita a Oslo, uma das capitais mais cara do mundo.
 

1)      Bater pernas no Ostbanehallen, coladinho na estação central de trens e cravada no Centro da cidade. Eles chamam de shopping, mas é mais um centro comercial com pitadas de mercadão. Nas lojinhas rola de tudo: roupas, temperos, revistas, sapatos e gente no sobe e desce das escadas.
 
Fachda da Ostbanehallen

Interior do mercadão
2)      Apreciar a vista da cidade do alto da Fortaleza e Castelo Akershus. Construído em 1290 com intuito de proteger a cidade tornou-se depois uma prisão e, hoje, abriga a armaria militar da época e é onde acontecem os jantares solenes governistas oferecidos a visitantes de outras lideranças estrangeiras.
 
Vista de Akershus
 
Com a Akershus de fundo
3)Passar na Catedral de Oslo – A terceira versão construída na cidade, por volta de 1967. A torre alta, passível de ser avistada de longe, dá um charme nas fotos.
 
A torre da Igreja ao fundo
 
4)      Aproveitar a programação cultural do Teatro Nacional e não se importar se o norueguês não for sua língua mais próxima.
 
Fachada do Teatro Nacional
 
5)      Vasculhar as vitrines da Rua Karl Johans Gate, a principal da cidade, que se  extende da Estação Central até o Palácio Real. Lembrando que os preços são altos, mas olhar não dá nada!
 
 
6)      Ainda na Karl Johans tomar um café no tradicional bar do Grand Hotel. Diz a lenda que era ali que Edvard Munch cafeava.
 
 
7)      Ainda ali pertinho visitar o Prédio do Parlamento Norueguês, o Storting, projetado pelo sueco Emil Victor Langlet.
 
 
8)      Passar alguns bons minutos no Slottet, o Palácio Real e casa da monarquia local, e dividir esse tempo entre os 173 quartos- recentemente aberto a visitação- e o jardim que tem vista para a Karl Johans.

 
 
 
9)      Passear na praça em volta do City Hall, costeando o mar. Aliás, se deslumbra com a águas que abraçam a cidade.
City Hall ao fundo com seu relógio em uma das torres
 
10)   Visitar o Centro Nobel da Paz e mergulhar na exposição sobre os ganhadores dos prêmios, suas histórias e requisitos de escolha. A lojinha tem  itens bem bacana para trazer na mala.

 
11)   Ficar de boca aberta com a imponência da Ópera House de frente para os Fjord da cidade. Inaugurado em 2008,  a estrutura abusa das formas modernistas. Andar pelo teto do prédio e ver a vista bem lá de cima é uma daquelas coisas que não tem preço. (Mentira, na Noruega tudo tem preço sim). Dá também para circular pelo interior. Mas não esqueça de ficar sentado em qualquer lugar ou nas mesas  do Café dispostas na calçada, vendo a vida nórdica passar em frente do seus olhos.
 
 
 
12)   Ali do teto da Ópera se embriagar com a escultura “She Lies”: obra de vidro instalada numa plataforma de concreto no meio dos Fjord de Oslo da artista Monica Bonvicini.
 
 
13)   Tomar uma ou várias bebidas na badalada Praça Aker Brygge. No verão o píer é dominado com instalações de luxo que se transformam em bares cheio estilo e ponto de encontro. Prepare o visual, já que os nativos são super trend e andam nas ruas com os modelitos de passarela.
 
Praça Aker Brygge vista do mar com seu barcos-festas ancorados

Aqui é a festa. Carregue a carteira e vem!
 
14)   Fazer um passeio pelo Fjord de Oslo. Escolhi  o tour Fjord Sightseeing, da empresa Baitserice, de duas horas, que passou por várias penínsulas entre as que abrigam as casas de veraneio de ricos e famosos dali. Preço 260 NOK.
 


 
 
15)   Conferir a diversidade cultural do bairro Gronland, a casa da maioria dos imigrantes que representam cerca de 20% da população local com destaque para os paquistaneses e somalianos.
 

Os muitos árabes em Groland
 
16)   Pegar o barquinho no cais atrás do City hall e circular pela ilha  Bygdøy - a região dos museus. Ali estão o Folk Museum, o Fram na qual conta a história dos primeiros exploradores polares, o Viking e o melhor de todos: o Norsk.
Os barcos viking do Viking Museu
 
17)  Vasculhar cada cantinho do Norsk Folk Museum. A estrutura é um show a parte já que a história do país é contada numa área a céu aberto e em forma de teatro interativo. Muito bom mesmo!

 
Uma espécie de fazendo a céu aberto transformado em museu

Com casinhas de época reconstruídas

Aqui se fazia pão à moda antiga e com possilidade de provinha.

Nada como moer o café que se beberá daqui a pouquinho


 
18)   Se perder entre as esculturas do The Vigeland Park. São mais de 200 obras feitas com aço, cobre e bronze produzidas por Gustav Vigeland. Imperdível!
 







19)   Conhecer melhor o movimento expressionista pelas mãos de Edvard Munch, um dos mais famosos artistas do país e consagrado mundialmente com a série O Grito.  Dois dos quatro quadros  estão no Museu Munch, outro na Galeria Nacional e a último é de propriedade particular.
 
Foto Divulgação
 
20)   Escolher uma festa daquelas e se jogar de boca nas bocas nórdicas.
 
Aquece!

Mapeando

Quem Leva – Fui de Ryanair de Dublin até Rygge.  Do Brasil não tem voos diretos, conexões acontecerão em países como Alemanha, Inglaterra, Holanda, Portugal e França. De qualquer um desses locais  várias companhias low cost voam para Noruega.

Aeroporto – centro – aeroporto – Do aeroporto de Rygge tem um ônibus Express sincronizado com a hora de desembarque e embarque do voo da Ryanair. A viagem leva uma hora e o ônibus é confortável e a parada final e inicial é no terminal rodoviário, pertinho da estação de trem bem no centrão. O preço é equivalente a 20 euros cada trajeto e o bilhete pode ser comprado com o motorista.

Moeda – A moeda local é a Coroa Norueguesa e 1 Coroa equivale a R$0,35. Parece pouco, mas na real tudo custa caro. Quer ver? Uma cerveja custa em torno de 85 NOk, ou seja, em torno de R$29.

Língua – a idioma local é o norueguês, mas o inglês é surpreendentemente bem falado em todos os locais.

Quando ir – O inverno, você já deve saber, é um dos mais rigorosos do planeta. A não ser que você queira muito ver neve opte pelo alto inverno (dezembro a fevereiro), caso contrário, a partir de maio até final de setembro o clima é dos melhores. Lembrando que no inverno todos os passeios externos ficam, literalmente, inacessíveis.

Circulando – O trem urbano circula legal pela cidade, no entanto, o preço do bilhete é salgado. Dá pra circular a pé e de boa pelas regiões de interesse. Se você estiver pela Estação Central e quiser ir até o Vigeland Park é aconselhavel pegar o trem ou ônibus para otimizar tempo e evitar subidas.

Onde ficar – Qualquer lugar entre a Estação Central e o Palácio Real está perfeito. Fiquei hospedado no Cochs Pensjonat, atrás do jardim do Palácio, um bairro bem legal, cheio de lojas bacanas, cafés e bem servido de transporte caso quisesse.
 
O que não rolou – Fazer o trajeto de Oslo a Bergen e se deslumbrar com os fjords, os verdadeiros. Esse passeio arrancava com o preço de 350 euros. E ver o Sol da meia noite. O mais perto que cheguei disso foi ver uma lua  com o céu bem azul às 22h48m.
 
 


Clube Surpresa

Quando olhei no mapa, vi que pouca coisa havia acima de Oslo, a menor capital europeia e, mas do que nunca, queria ter esse privilégio.   Sem medo e orgulhoso, comprei os bilhetes. Durante a preparação do roteiro fiquei um pouco assustado com os preços que me esperavam. Mas pensei que tudo daria certo, como sempre deu.

Desembarquei no aeroporto e o preço do translado até o centro foi o equivalente a 20 euros cada trajeto. O que já era mais caro do que as passagens de avião na qual paguei pela ida e volta €21. Contei minhas coroas norueguesas no caminho umas duas vezes já que tinha três dias pela frente. Vamos que vamos, pensei!

O trem que me levou do Centro ao hotel já me fez desembolsar uma mini fortuna: o equivalente a cinco euros o trajeto. Bora caminhar, chorei!

Cheguei em Oslo num feriado prolongado, em plena festa de final da competição musical Eurovision. Cidade lotada, Sol brilhando, temperatura agradável, Escandinávia e eu... com sede. Uma garrafa de água o equivalente a sete euros. Ok! água só do banheiro, resmunguei.

Viagem econômica na sofisticada Oslo pode não ser uma boa ideia...

 
Clube Experiência
Hummm...fome! Todos os lugares que havia listado para comer no meu roteiro estavam fora de cogitação de tão caros. Ainda mais que eu não como peixe ou nada que vive ou viveu na água. Mais uma vasculhada pelo Centro e nada muito, digamos, barato.
 McDonald´s aqui vou eu. Sim, eu sei que isso não se faz. Mas não havia outra saída, pois tive de montar um plano de ação, já que queria festar, beber e fumar (ainda fumava nesses tempos de glória) e ainda tinha que comer. Então, como o hotel já havia sido pago, não pegaria transporte público porque a cidade é fácil de circular a pé e havia separado o dinheiro do ônibus que me levaria pro aeroporto, o que sobrou seria pra comer e festar.
 
Pelas minhas contas - nesse momento eu comia dois hambúrgueres com um latte pequeno - eu teria ainda mais dois almoços, duas jantas e dois cafés da manhã. Revertendo isso tudo em qualquer restaurante na cidade não daria para me alimentar.
Os supermercados, por causa do feriado, estavam fechados e o que havia aberto eram as lojas de conveniência que normalmente têm os preços mais altos, agora imagina na Noruega?  Ainda teria as noites regadas às coisas boa da vida. Resumo da ópera: McDonald´s – amo muito tudo isso.
 
Ah! Depois da primeira noitada me certifiquei que o Mc seria meu lugar. Por quê? Porque a cerveja custava cerca de 9 euros e o cigarro cerca de 12 euros. Ou seja, prepare seu bolso já que Oslo é a cara da riqueza.
Mas dito isso, a cidade é linda, fácil de atravessar num piscar de olhos. Enganei-me em algumas coisas tipo: não era o único negrão a andar pelas ruas.  O que isso quer dizer? Que em como quase todas as cidades europeias os árabes tomaram conta, assim como os chineses, europeus lá do Leste e africanos. Na maioria das ruas centrias e no bairro de Gronland se vê árabes e somalianos e forma de bandos, ouvindo som alto e criando tensão no ar. Pelo que pareceu eles formam suas comunidades e delimitam seus espaços próprios e exclusivos. Mas lembrando de que assustador no sentido europeu de ser.

 
Clube Aprendi
Antes de escolher o destino é importante descobrir se as datas que você escolheu não abrangem algum feriado local. Se isso for a sua intenção desconsidere essa dica, mas se não, fique sabendo que os preços mudam muito e encarecem sua viagem em 25% em média, além de limitar as opções de restaurantes, bares, museus e outras atrações abertas. Sem esquecer a frequência dos transportes e as filas nas poucas portas abertas. Um dia depois pode fazer toda a diferença. Quanto gastei pelas três noites na cidade? Pasme: €540.
Para entrar clima, um clipe da banda norueguesa A-ha!
 

3.2.13

Onde se hospedar bem e barato na Europa. Parte II

Na segunda parte da série “onde dormir bem e gastar pouco pela Europa” quatro cidades que eu adoro e tive experiências inesquecíveis e diferenciadas em cada uma delas: Budapeste, Tallinn, Split e Bratislava.
Vou abrir os trabalhos com a belíssima capital húngara: Budapeste.
Se você esta na dúvida se deve ficar na região de Buda ou então em Peste. Recomendaria Peste. Esta tudo ali: os bares, restaurantes bacanas, clubes, lojas e a maioria dos pontos de interesse.
Mesmo linda, Buda, é pra se passar um dia circulando pelas colinas. Caso contrário, terás que atravessar uma das setes pontes todos os dias ou enfrentar transporte público. Lembrando que o Danúbio tem uma largura respeitável e que essa travessia pode levar alguns bons minutos.
Como fui passar a virada de ano de 2011 para 2012 na cidade, as ofertas hoteleiras estavam menores que de costume e com preços bem salgados. Como a ideia era optar por algo bem bacana a escolha foi pelo Starlight Suiten Hotel.
Foto Paulo Rogerio de Souza
Um hotel com cara de flat daqueles que você pode levar seu vinho com uns queijos locais, sentar no sofá na sala de estar e sentir-se em casa.
Foto Paulo Rogerio de Souza

O quatro estrelas tem uma localização perfeita, bem de frente pra Chain Bridge, o maior cartão postal da cidade. Dali é possível fazer quase todo o roteiro a pé.

O serviço é excelente, o quarto enorme e limpo, cama confortável, recepção 24 horas e mesmo no centrão consegue ser super silencioso.
Foto Paulo Rogerio de Souza
O preço em altíssima temporada foi 80 euros a diária para um quarto de casal, desses aí da foto.

Abro o mapa de Budapeste mais detalhado depois aqui no blog, mas já adianto que em fevereiro conto um pouco mais sobre as baladas na cidade na Revista Status que estará nas bancas a partir do dia 15.

Na gelada Tallinn, capital da Estônia, onde fui com dois grandes amigos, ficamos num hotel super clássico e histórico: St. Olavo Hotel. Cravado no chamado Centro Medieval, pertinho de tudo mesmo.
Foto Paulo Rogerio de Souza

O décor é um barato: paredes com tijolos à vista, suportados por madeiras de demolição e as camas com umas mantas vermelhas com detalhes amarelos que deixa tudo muito estranho, mas divertido. Desculpe-me pela bagunça do quarto, esqueci de tirar as fotos logo na chegada.
Foto Paulo Rogerio de Souza
Como um hotel antigo, precisa de uma revitalização pra se manter na concorrência, entretanto, ainda esta batendo um bolão.
Os quarto possuem aquecimento pra suportar os -22°C do lado de fora, banheiro pequeno, mas limpo e o chuveiro deixou um pouco a desejar na vazão de água. Detalhe para a organizaçãao da minha cama:)
Foto Paulo Rogerio de Souza
Café da manhã servido num salão jeitoso, espalhado por várias mesas de Buffet, servindo uma mistura do tradicional continental com pitadas da culinária russa e local, bom e nada exótico.

Como estávamos em três reservamos um quarto com duas camas de solteiro e um sofá cama que era a oferta de quarto triplo do hotel. Para duas noites estava perfeito. O preço para isso tudo: €65 a diária com café incluso. Dividido por três quase nada!

 Vou fazer o post sobre Tallinn em breve e te conto como entrei numa fria.

Em Split, na Croácia, que já contei aqui minha andança pelo país, faltou dar as dicas de hospedagem. Aí vai: Marmontova Luxury Rooms.
Foto Divulgação do hotel porque não fotografei os quartos na Croácia:(
O negócio ali é simples. O Adriano, o proprietário, locou um andar inteiro de um prédio comercial, super bem localizado e o transformou em alguns quartos extremamente equipados e bem decorados a preços acessíveis.
Foto Divulgação do hotel porque não fotografei os quartos na Croácia:(
Split é uma das cidades base na costa da Dalmácia. Por isso, quem esta por ali deve se hospedar perto do cais do porto ou da rodoviária, que é de onde partem os Ferry Boat e os ônibus tanto para o Norte (em sentido Zadar) ou para o Sul (em sentido Dubrovnik).
O Marmontova fica justamente no calçadão da Rua Marmontova que esta coladinha com o final da Riva, a avenida principal da cidade.  Distante apenas cinco minutinhos caminhando da rodoviária de onde partiria para Zadar. Pronto! O Palácio Diocleciano com seus bares e restaurantes esta na frente e o mar e as pizza do lado.

Quarto duplo pagamos €65 a diária sem café da manhã.

E para fechar a parte 2 da série: Bratislava a capital da Eslováquia. Como ali o negócio seria rápido escolhemos o recém inaugurado Abba Hotel. Por quê? Porque ficava bem pertinho da estação de trem de onde embarcaríamos no dia seguinte para Budapeste. E vi no mapa que o Centro e os pontos de interesse não dariam mais de dez minutos caminhando. Bingo!
Preferimos ficar perto de onde sairíamos para não perder o trem. Não adiantou porque perdemos. Mas valeu todo o plano!
Foto Paulo Rogerio de Souza
Hotel novo, com cheiro de novo pelos corredores e no quarto. Uma super cama, banheiro uma graça, prédio lindo, limpeza e serviço impecável. Banheiro equipado com todas aquelas apetrechos de higiene e beleza capaz de encher (enchi) uma sacola.
Foto Paulo Rogerio de Souza
Sem esquecer da mesa de chá e café, menu de travesseiro e uma mega guarda-roupas. Tudo isso por €65 a diária sem café da manhã. Ficamos poucas horas nos hotel, pena que nem deu pra aproveita tudo que ele tinha a oferecer, mas os vinhos eslovacos nos esperavam. 
Mapeando
Reservei todos os quartos pelo site booking.com e os critérios de escolha contei na parte I dessa série que você pode conferir aqui
O que vem pela frente
Na parte III da série: Berlim, Oslo, Cracóvia e Zadar.
E na parte IV os hostels de Paris, Londre, Bruxelas e Belfast.