O Clube dos Mapas pegou as mudas, colocou na mala amarela e
deixou Dublin. Cheio de pretensões despretensiosas fincou bandeira em Lisboa, a
capital portuguesa iluminada por um brilho exclusivo e singular.
Enquanto me preparo pra defender minha tese de mestrado em
Práticas Culturais, vou contando o que de melhor a terra de Fernando Pessoa tem
a oferecer. Num ano em que a situação econômica
assusta os portugueses e chacoalha as estruturas previamente delimitadas vou fazer do limão uma caipirinha daquelas.
Lisboa, com sua liçença... estou a entrar!
Entrei e tomei o "eletrico" para chegar ao miradouro da Graça, a saída pra fugir das lombas-coloca-língua de fora na cidade das sete colinas.
Lá do alto essa é a vista que o Rio Tejo proporciona.
Galão e pão de deus com fiambre e queijo = pingado com pão doce com presunto e queijo |
Padarias, muitas padarias espalhadas por todos os cantos com um menu de café - paixão nacional a qualquer hora do dia ou da noite, e de pães de comer chorando.
Se tem uma praça tem alguma coisa acontecendo. E o Clube dos Mapas estará na primeira fila, com certeza!
Mosteiro dos Jéronimos |
Mosteiro dos Jéronimos |
Azulejos. Ah! os azulejos...e o Tejo visto do alto da Torre de Belém?
Torre de Belém |
Rua Nova de Carvalho, Cais Sodré |
E tem os cafés cheio de estilo como o Pois, cafe! Ora pois...pronto!
Pois, cafe - Praça da Sé |
Vou me valer das palavras de Ricardo Reis (14-02-1933) uns dos heterónimos do meu poeta preferido Fernado Pessoa (1888- 1935) para transcrever minha missão em terras luso:
"Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive."
Castelo de São Jorge e o próprio |
E peço a São Jorge, que do alto lá do seu Castelo proteje a cidade e os que nela escolheram para chamar de sua, que abra meus caminhos! Salve!
Nenhum comentário:
Postar um comentário